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As relações perigosas, de Choderlos de Laclos

Difusão Européia do Livro, 1961, 550 g
Preço de venda: R$15,00.
346 páginas, livro usado, com carimbo na página de rosto e na página final. Quarta capa marcada pela retirada de uma etiqueta adesiva. Livro em boas condições de leitura e encadernação. Título que faz parte dos "Clássicos Garnier", coleção dirigida por Vítor Ramos, com introdução ("Breve notícia sobre 'As relações perigosas'"), de Mário da Silva Brito e notas de Yves Le Hir. É Bráulio Pedroso quem nos informa sobre o autor, Chordelos de Laclos: "Formado em 1763 pela Escola de Artilharia de La Fère, pretendia Laclos lograr o seu anseio de promoção social através da carreira militar. Mas o momento não lhe era propício. Não era hora de grandes feitos bélicos. Ao se tornar oficial, nesse mesmo ano, o Tratado de Paris põe fim à guerra dos Sete Anos e atira a França na paz por um longo trintênio. E, assim, passados dezesseis anos de sua formatura, Laclos é ainda capitão. Em 1779 renascem suas esperanças: o herói que sonha ser talvez se realize. Inscreve-se como voluntário nas forças que vão em socorro dos rebeldas da América. Mas nenhum posto lhe é dado. Os comandos cabem aos nobres. Por fim, recebe a missão de erigir fortificações na
Ilha de Ré contra os ingleses. Mas na Ilha de Ré os ingleses nunca desembarcam e o Capitão Laclos desacorçoa-se de sua carreira militar. Sua ambição exige outra atividade. É quando meça a escrever "As relações perigosas". Alguns anos mais tarde, Laclos confidencia ao Conde de Tilly: 'Estava aquartelado na Ilha de Ré e depois de ter... estudado uma profissão que não me granjeou nem rendimentos nem consideração, resolvi escrever um livro que rompesse a rotina e causasse barulho e cujo eco se fizesse ouvir ainda na terra quando eu não mais existisse'. Nesta frase bastante ambiciosa, delineia-se, não só o quadro do temperamento de Laclos, mas um estado de espírito que nortearia a ascensão burguesa e iria enformar obras fundamentais, como "O vermelho e o negro" e "O pai Goriot". De fato, o realismo de "As relações perigosas" antecede e prepara o grande romance francês do século XIX. [...]" L
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